NOTA DE REPÚDIO CONTRA A PERSEGUIÇÃO AO DELEGADO DE POLÍCIA FLÁVIO STRINGUETA

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DELEGADO DE POLÍCIA FLÁVIO STRINGUETA

Stringueta, da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO

A Adepol do Brasil manifesta ser lastimável percebermos que, em pleno século XXI, uma autoridade policial reconhecida e respeitada por toda a sociedade mato-grossense pelos trabalhos que prestou no decorrer de sua jornada, seja perseguida e perca o cargo porque ousou pensar diferente.

Ou seja: exonerado da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) porque emitiu uma opinião pessoal , formou um juízo de valor crítico a respeito de compra e aquisição imoral de supérfluos pelo Ministério Público de Mato Grosso em contexto de miséria e severa crise social e econômica no país. O Delegado de Polícia retro citado sofre vergonhoso achincalhamento, próprio de uma visão nobiliarquica de mundo que tragicamente eterniza nosso atraso e subdesenvolvimento crônico.

A pior mordaça é aquela que se disfarça .Certo ou errado em suas palavras, caberia a ele ser interpelado por quem de direito, se fosse o caso. Perseguir sorrateiramente um profissional e arranca-lo de seu cargo por pensar diferente, é algo intolerável e inadmissível a uma sociedade democrática.

A Adepol do Brasil manifesta total indignação no caso, instando a Polícia Judiciária Civil de Mato Grosso a ter uma postura isenta, equilibrada e de defesa do Estado de Direito no caso do Delegado de Polícia em questão. Nada pior que uma declarada autofagia.

Fonte: https://www.gazetadigital.com.br/editorias/judiciario/delegado-stringueta-afastado-do-cargo-aps-criticar-mpe/646356