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Policiais defendem mudanças estruturais e pedem ciclo completo de polícia

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O representante da Federação Nacional dos Policiais Rodoviários Federais (Fenaprf), Renato Borges Dias, e o presidente da Confederação Brasileira de Trabalhadores Policiais Civis (Cobrapol), Jânio Bosco Gandra, admitiram há pouco que a estrutura das polícias no Brasil está obsoleta e que deve ser rediscutida.

“Por mais de 200 anos, vivemos essa situação de ter duas polícias e nenhuma faz o trabalho do início ao fim. Isso precisa ser revisto”, disse Renato Borges Dias.

Os dois participam de debate sobre o ciclo completo de polícia – segundo o qual a mesma corporação policial pode executar as atividades repressivas de polícia judiciária, de investigação criminal e de prevenção aos delitos e manutenção da ordem pública – na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Violência Contra Jovens Negros e Pobres.

“Somos favoráveis não só ao ciclo completo, mas a uma reestruturação dos órgãos da segurança pública. E queremos discutir também de que forma isso vai ser implementado”, disse Gandra.

Valorização do policial
Dias e Gandra defenderam ainda a valorização do policial pelo Estado e pela sociedade. Para Dias, a discussão da CPI não deve se restringir a analisar a violência contra negros e pobres.

“Não foi à toa que nesta semana, um policial em São Paulo, em ato heroico, acabou preso. Ele estava sozinho, perseguindo por mais de uma hora dois marginais armados, que conduziam uma motocicleta roubada em alta velocidade. Quando o policial se aproximou, o bandido jogou o capacete nele. O policial não teve saída, atirou na perna do criminoso. Ele agiu de forma correta, mas em vez de ser condecorado, está preso”, criticou. “E aí a sociedade vem querer discutir criminalidade contra os jovens, sem discutir a valorização do professor e do policial”, disse Renato Dias.

A audiência ocorre no plenário 3

 

 

Fonte: Agência Câmara Notícias

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