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Policiais civis e delegados continuam na operação parcelamento

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Categorias planejam novas paralisações de advertência

Notícias Sergipe

Por Fernanda Araujo

Os policiais civis e os delegados de Sergipe permanecem mobilizados, realizando a chamada “Operação Parcelamento” nas delegacias do estado. Apenas estão sendo feitos flagrantes e Boletins de Ocorrência em casos graves. Terça-feira (01) à noite, o Sindicato dos Policiais Civis (Sinpol) realizou uma assembleia para planejar ações contra o novo parcelamento dos salários promovido pelo Governo. As ações ainda estão sendo discutidas e nada foi definido.

O governo iniciou, nesta quarta-feira (02), o pagamento da segunda parcela dos salários do mês de agosto, contudo, os servidores lotados na Secretaria de Segurança Pública devem receber por último, apenas no próximo dia 11, da mesma forma que no mês passado. Essa é a maior folha de pagamento, são R$ 35 milhões, dos quais cerca de R$ 11 milhões correspondem ao pagamento da Polícia Civil.

Tanto a Associação dos Delegados de Polícia (Adepol) e o Sinpol devem participar da paralisação geral dos servidores de 72 horas, prevista para os dias 22, 23 e 24 de setembro. “No momento não se discute uma situação de greve, apenas paralisações pontuais de advertência. Ainda há outras demandas que o governo não se mostrou interessado em resolver, como reenquadramento dentro da instituição e a reintegração de policiais civis desligados”, afirma João Alexandre, presidente do Sinpol (foto principal).

Delegados

Hoje à tarde, a Adepol realizará uma assembleia no auditório da Academia de Polícia (Acadepol) para definir novas estratégias ou se continuam com a operação parcelamento.

“Estamos analisando, por exemplo, a proibição a partir do dia 22 de setembro da entrada de novos presos e outros atos relacionados à custódia de veículos e objetos apreendidos de forma geral. Temos que repensar o nosso movimento, já é a quarta vez em 12 meses que o governo atrasa e parcela os nossos salários”, avalia o presidente da categoria, Paulo Marcio.

“Hoje o governo concluiu o pagamento da Administração Direta do Estado, deixando de fora somente as polícias civil e militar. É um ato que nós repudiamos de forma veemente. Não há justificativa, o governo pegou quase R$ 200 milhões emprestados dos depósitos judiciais com o objetivo de corrigir o problema dos atrasos, mas nos deixou de fora. Isso é discriminação, represália pelo fato de estarmos mobilizados. Não aceitamos isso de forma alguma, exigimos respeito e tratamento isonômico. Queríamos primeiro que nossos salários fossem pagos em dia, se não for possível, independente das razões, que pelo menos o governo não nos relegue a terceiro e último plano”, disse.

A Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão informou que, por enquanto, o Governo do Estado não deve se pronunciar.

Fotos: Fernanda Araujo/ F5 News

 

 

Fonte: F5 News

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