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Investigação inocenta delegado de MS de ligação com máfia dos caça-níqueis

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Uma investigação da corregedoria-geral da Polícia Civil inocentou o delegado Marcelo Vargas Lopes, presidente da Adepol (Associação dos Delegados de Polícia), das acusações de envolvimento com a máfia dos caça-níqueis. A denúncia havia sido feita em novembro de 2014, quando o nome do delegado foi citado por um preso em suposto esquema de corrupção noticiado com reportagem do programa de tv Fantástico.

Vargas foi citado em por Clayton Cabelo Batista, preso em Araçatuba (SP) após, por meses, tentar subornar um delegado da cidade paulista para supostamente expandir os negócios de máquinas caça-níqueis. Todas as tentativas foram filmadas pela polícia e, em duas delas, Clayton atribui ao delegado da ‘diretoria’ da Polícia Civil em Mato Grosso do Sul, e afirma que ele é quem “segura às broncas” do esquema em MS.

As investigações começaram neste ano e neste mês Vargas foi inocentado. Segundo o relatório do procedimento, em todas as provas reunidas no inquérito policial de Araçatuba, a única ligação entre o delegado e o suspeito são as próprias citações do envolvido. O nome de Vargas não aparece nas ligações telefônicas que foram recolhidas do celular do suspeito. O próprio preso, depois do flagrante, foi ouvido oficialmente e admitiu que conhecia o delegado de Campo Grande apenas pela televisão.

Ainda conforme Clayton, citar Vargas teria sido apenas uma tentativa de fazer “uma moral” com o delegado de Araçatuba. O suspeito chegou a ser detido em Campo Grande em 2008 quando foi flagrado realizando manutenção de uma maquina caça-níquel em um bar da Capital. Na data, segundo o boletim de ocorrência, ele trabalhava apenas como eletricista.

Na época das acusações, Vargas afirmou ao Jornal Midiamax, que as difamações ao nome dele eram ‘perseguição’, já que estava cotado para assumir um cargo no atual governo. Maurício afirmou ainda que o episódio não seria a primeira vez em que fora acusado injustamente. Ele disse que pretende processar o programa de televisão.

Fonte: Mídia Max

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