CNJ agora quer exportar audiências de custódia para países da América

968
100694

O Conselho Nacional de Justiça anunciou que planeja assinar acordo com a Organização dos Estados Americanos (OEA) para levar o projeto Audiência de Custódia para outros países do continente. A negociação foi discutida na última quinta-feira (13/8) entre o presidente do CNJ e do Supremo Tribunal Federal, ministro Ricardo Lewandowski, e a diretora do Departamento de Segurança Pública da OEA, Paulina Duarte.

Desde fevereiro deste ano, tribunais de Justiça têm criado espaços próprios para ouvir presos em flagrante no prazo máximo de 24 horas. O objetivo é avaliar se a prisão pode ser substituída por medidas cautelares, como o monitoramento com tornozeleiras eletrônicas, e prevenir eventuais casos de tortura policial. São obrigatórias as presenças de um promotor de Justiça e de um defensor público ou advogado.

O modelo desenhado pelo CNJ começou em São Paulo — o Maranhão, com algumas diferenças, tem essas audiências desde o ano passado — e já chegou a 12 estados. O conselho ainda planeja criar estruturas que sirvam ao juiz como opção ao encarceramento provisório, como centrais integradas de alternativas penais, centrais de assistência social e câmaras de mediação penal.

“O que está sendo discutido é a criação e o desenvolvimento de standards de atuação, ou seja, a partir desses projetos concebidos pelo ministro, desenvolvermos modelos de atuação que vão servir de exemplo para outros países”, afirma Luís Geraldo Lanfredi, coordenador do departamento do CNJ responsável pelo monitoramento do sistema carcerário.

Segundo ele, o acordo com a OEA possivelmente será assinado em outubro, quando Lewandowski participará de reuniões em Washington com a Corte Interamericana de Direitos Humanos e apresentará resultados de projetos implementados no Brasil.

O conselho adota como justificativa a Convenção Americana de Direitos Humanos, conhecida como Pacto de San José da Costa Rica e assinada em 1969. Em seu artigo 7º, inciso 5º, o documento estabelece que “toda pessoa presa, detida ou retida deve ser conduzida, sem demora, à presença de um juiz”. Mais de 20 países assinaram a convenção, como Argentina, Chile, Venezuela e México. O CNJ não divulgou em quais países a OEA poderia instalar as audiências.

Resistência
A forma como as audiências de custódia foram criadas em São Paulo já despertou críticas de representantes do Ministério Público e é alvo de umaAção Direta de Inconstitucionalidade apresentada por delegados ao Supremo Tribunal Federal.

Em junho, o Conselho Nacional de Procuradores-Gerais enviou ofício ao CNJavisando que nenhum MP estadual do país vai assinar convênios até que o tema seja regulamentado “de forma única e uniforme para todo o país”, seja por meio do próprio CNJ ou pela aprovação do Projeto de Lei 554/2011, ainda em tramitação no Senado.

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, escreveu parecer favorável à medida, mas reclamou que o Ministério Público não foi convidado a participar da idealização. Com informações da Assessoria de Imprensa do CNJ.

 

Fonte: ConJur

968 COMMENTS

  1. Брат замминистра инфраструктуры Украины Мустафы Найема — Маси Найем подорвался, вероятнее всего, на украинской мине.
    Об этом он сам рассказал в первом после ранения интервью, передает Telegram-канал «Политика Страны».
    [url=https://publichome-1.org/catalog/devyatkino]Проститутки метро Девяткино[/url]

  2. Definitely imagine that which you stated. Your favourite
    justification appeared to be at the internet the simplest thing
    to be mindful of. I say to you, I certainly get irked whilst
    folks consider issues that they just don’t understand about.
    You controlled to hit the nail upon the highest as
    neatly as defined out the whole thing without having side effect , folks could
    take a signal. Will probably be back to get
    more. Thank you

  3. Wonderful CNJ agora quer exportar audiências de custódia para países
    da América | Adepol do Brasil article! CNJ agora quer
    exportar audiências de custódia para países da América | Adepol do Brasil This is the kind of info
    that should be shared CNJ agora quer exportar audiências de
    custódia para países da América | Adepol do Brasil around the net.
    CNJ agora quer exportar audiências de custódia para países da América |
    Adepol do Brasil Disgrace on CNJ agora quer exportar audiências de custódia para países da
    América | Adepol do Brasil the CNJ agora quer exportar
    audiências de custódia para países da América | Adepol
    do Brasil seek engines for no longer positioning this publish CNJ agora quer exportar audiências de
    custódia para países da América | Adepol do Brasil upper!
    Come on over and visit my web site . Thanks =)
    https://www.profitablegatetocontent.com/vzar8vic?key=14cbfbc1434e225846a1aadc3c04ccd6

  4. We’re a gaggle of volunteers and CNJ agora quer exportar audiências
    de custódia para países da América | Adepol do Brasil
    starting a brand new scheme in our community. Your web site offered us with useful CNJ
    agora quer exportar audiências de custódia para países da América | Adepol
    do Brasil information to work on. CNJ agora quer exportar audiências de custódia para países da América | Adepol do Brasil You have CNJ agora quer exportar audiências de custódia para
    países da América | Adepol do Brasil performed a formidable job and our CNJ agora quer exportar audiências de custódia para países da América | Adepol do Brasil whole group can be thankful
    to you.https://shopee.co.id/shop/226863471