ADEPOL DO BRASIL é consultada sobre uso de câmeras corporais por policiais em matéria da revista ISTOÉ

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Em matéria publicada pela revista ISTOÉ sobre a utilização de câmeras corporais por policiais, a ADEPOL DO BRASIL foi consultada sobre o uso dos dispositivos.

A diretora da entidade de classe, delegada Raquel Gallinati, explicou que há necessidades urgentes em termos de investimentos básicos na segurança pública, que vão além de câmeras corporais.

“Não podemos colocar uma câmera na indumentária como desculpa para diminuir a letalidade policial. Primeiro que esse termo não está correto. Quando se diz isso, partimos do pressuposto de que oficiais vão às ruas para homicídios e execuções. Se um agente sai para matar, trata-se de um bandido que usa distintivo e deve ser extirpado da corporação. De forma injusta, tende-se a generalizar toda uma instituição como arbitrária para se justificar a câmera”, defende.

“Temos déficit de contingente e péssimos salários. Não temos investimentos em tecnologia, maquinário, armamento e até estrutura predial, ou seja, o básico. Temos uma série de gargalos que faz com que exista uma deficiência latente na prestação da segurança pública com qualidade e excelência para a população”, acrescentou.

https://istoe.com.br/cameras-nos-uniformes-da-pm-por-que-o-tema-e-tao-polemico/