Na edição impressa da ISTOÉ, a ADPEOL DO BRASIL foi uma das fontes consultadas sobre a possível prisão do ex-jogador Robinho.
Ele pode enfrentar um mandado de prisão em 20 de março se o Superior Tribunal de Justiça (STJ) confirmar a sentença da Itália, que o condenou por estupro coletivo em 2013. Tal decisão foi emitida em 2022, mas Robinho permanece em liberdade no Brasil devido à decisão constitucional de extradição de brasileiros natos. No entanto, de acordo com a legislação brasileira, ele deve cumprir pelo menos 40% da pena em regime fechado, antes de solicitar a progressão para o regime aberto.
Robinho deverá seguir para uma penitenciária reservada a criminosos sexuais, para ficar no chamado “seguro” — porque, no “código de honra” da bandidagem, o “Jack” (tipificado no artigo 213 do Código Penal) merece a morte.
O ódio a estuprador faz parte dessa “lei da cadeia”, como diz Raquel Gallinati, diretora da Associação dos Delegados de Polícia do Brasil e pós-graduada em Ciências Penais pela Uniderp. “Esse criminoso é visto pelos bandidos de qualquer facção como uma ameaça às suas mulheres e filhas”, explica.

