Atualmente, as polícias militares de Santa Catarina, Paraná, Rio Grande do Sul, Sergipe e Alagoas, já realizam o Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) com sucesso absoluto e aprovação da sociedade civil. Em razão disso, acreditam os militares do Pará, tem havido uma redução considerável nos índices de violência nesses Estados.
CONTRA
Já os delegados da Polícia Federal e policiais civis questionam o ciclo completo de polícia. Para o presidente da Associação dos Delegados da Polícia Federal, Marcos Leôncio Ribeiro, “uma polícia não pode estar nas ruas e, ao mesmo tempo, fazer investigação. Não dá para assoviar e chupar cana ao mesmo tempo. Fazer patrulha não se confunde com atividade investigativa. Atividade investigativa requer tempo, especialização, dedicação total”, disse.
“Não está se propondo que o policial ostensivo [policial militar] investigue um homicídio. O que está em questão é aquele ato de flagrante simples. A Polícia Militar já está a par da situação, não precisa ir para outra instância antes de ser encaminhado à Justiça”, defende o presidente da Associação Nacional dos Procuradores da República, José Robalinho.
Em sua opinião, a Polícia Civil deve se concentrar nos crimes que realmente demandam investigação, até porque, segundo ele, “menos de 10% dos municípios brasileiros têm delegacia de Polícia Civil”. “Quem está na rua é a PM. Esta polícia tem que ter preparo para conduzir a coleta de provas.”
Fonte: Diário Online